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terça-feira, 9 de setembro de 2014

Eis-me aqui

Eis que surge o sol. Saímos do repouso, enveredamos  mais uma vez pelos complexos e misteriosos caminhos da vida. Nos surpreendem com o que sempre foi normal,  nos conformamos com as nossas limitações morais e mesmo assim, continuamos caminhando. As vezes um e passo por vez, as vezes atropelamos as passadas querendo chegar mais rápido. E seguimos, muitas vezes com um norte, outras sem rumo, mas sempre caminhando. Nada mais nos é estimulante, caminhamos sem um sentido verdadeiro, colocamos falsas expectativas em nossas fraquezas, mas elas são inúmeras, e nos fazem perceber a nossa insignificância. Fecha-se a luz, encerra-se mais um dia, e vem uma pergunta mansa e sorrateira à mente, como ondas de maré baixa: O que fazer? Para onde ir? Então nos abraça um calor incomparável, que nos lembra o colo da mãe, uma vontade de chorar como menino dengoso na hora de dormir. É teu Pai que te responde: "Ah filho amado, quanto já caminhamos juntos...sei que está muito difícil, mas preciso que aprenda sozinho o sentido da dádiva que te dei. Quero que sinta, ao final desta batalha, o sentimento de dever cumprido, a sensação inconfundível de quem descobriu a grande resposta. Sim, sempre estarei aqui, mesmo quando terras feio, e as vezes é bem feio. Mas quanto já demonstrem que te amo....quanto já esqueci de teus graves deslizes, tudo porque te amo. Gosto muito de uma frase que falas sempre que se decepciona no amor: O amor é cego. Sorrio bastante quando me vejo exatamente assim, cego por te amar demais. Coisa de Pai, vai entender. Força, a pior parte ainda está por vir, mas minha mão sempre estará sobre a tua mesmo diante de teus piores desafios".


Posted via Blogaway