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sábado, 10 de junho de 2023

Espiritualidade do Novo Mundo - Parte 1


Olá, iniciaremos hoje uma sequência de textos elucidativos advindos da fonte primordial da vida. Esta explanaremos mais adiante, o que vale é você compreender que tudo está em constante evolução e não seria razoável crer que parte ou toda criação de Deus permaneceria com a mesma fé enraizada em crenças e paradigmas que não refletem a realidade dos sagrados desígnios do Senhor nosso Pai. Viajaremos juntos e estaremos unidos em um grupo de whatsapp para sugerir temas e elucidar questões que ficarão pendentes em nossas mentes.
Há pouco mais de três meses recebi a visita de um de nossos guardiões do plano espiritual, Tranca Ruas das Almas guardião das "porteiras do além túmulo", ao menos isso era o que eu acreditava enquanto sacerdote de Umbanda. 
Nesta visita ele foi um tanto confuso e enigmático mas deixou uma frase importante que me fez reflexivo até nosso próximo encontro: "Estou seguindo meu caminho, chegou a hora de trabalhar em outras esferas mais sublimes". Mexeu realmente comigo essa frase e me pus a pensar sobre o que isso significaria de forma prática em nossas vidas.
Algum tempo se passou e de forma prática pouca coisa mudou em nossos trabalhos, até que certa vez sentado em nossa cozinha conversando com minhas esposa acerca de alguns temas espirituais, respondi de forma espontânea a um deles porém com conceitos e definições que nunca tinha ouvido falar. Conferi meu estado para ter certeza de que não estava incorporado ou sombreado com alguma de nossas entidades, continuei a jogar sobre minha esposa coisas que jamais tinha lido ou ouvido falar e o pior, iam de encontro a tudo que havíamos estudado por mais de uma década sobre espiritualidade, aprendendo com grandes mestres. A única frase que saia de forma consciente para minha esposa era : "Não sei dizer de onde vêm, só tenho certeza absoluta que é assim". Seguiu-se desse momento um desgaste energético tão intenso que instalou-se uma enxaqueca e uma moleza generalizada.
Ainda sem explicação nos recolhemos na mesma noite e fui dormir com a cabeça formigando de informações difusas e sem conexões com nossa realidade, mas naturalmente adormeci. 
O que seguiu-se nos próximos dias foram uma sequência da mesma coisa, sempre que o tema espiritualidade vinha a tona, minha língua não se segurava e vomitava conceitos insanos (na nossa visão limitada) e certezas que eu nunca tive, ao menos conscientemente. 
Foi então que Tranca Ruas resolveu dar as caras (isso resumindo meu suplício mental dos dias que se seguiram), estava com um ar diferente, não conseguíamos ver, nem minha esposa que tem uma mediunidade das mais fortes que já conheci, voz austera e vocabulário rebuscado dizendo que a partir dali devíamos chamá-lo pelo seu verdadeiro nome: "Andreas de Paula" ou apenas "Andreas".  Entre muita explicação e palavras de consolo ele nos explicou que havia iniciado sua nova jornada e que meu Orixá (Ogum) havia me escolhido para dar continuidade a história de Trança Ruas. Que eu receberia de "herança" todo o conhecimento adquirido ao longo dos séculos e que todo poder de sua fonte primordial também me seria doado, para que livre de tudo que o ligava a planos como o nosso pudesse seguir sua evolução. Disse que tudo que estava passando era uma transformação drástica da matéria e espírito, modificando o "DNA espiritual" para que houvesse o acoplamento de tamanha energia a minha bagagem primitiva, também disse que não seria fácil e que seriam dias de verdadeira confusão mental e material, mesclando momentos de paz e caos. E assim cá estou eu, superados os primeiros meses dessa transformação pronto para repassar o que recebi sem pedir mas cumpro com dedicação e disciplina. Assim seguiremos daqui por diante, portanto podem mandar que resposta aos milhões estão esperando para serem expostas. "Conhecereis a verdade e ela vos libertará". Após esse breve resumo da minha saga, segue o primeiro conteúdo abaixo, boa leitura.

1. O que é a morte?

A morte como conhecemos por definição é apenas o rearranjo molecular da matéria etérea, despojando-se da camada mais densa libertando o perispírito para uma mudança estrutural, para adaptar-se vibratoriamente à nova condição em fase dimensional intermediária. Há uma ruptura transitória da consciência antes presa a uma espécie de "rede neural densa", passando a vibrar de forma mais intensa sob uma "rede neural intermediária", aqui temos uma comparação disruptiva com o que antes se chamava "véu encarnatorio". Nessa transição, o espírito experimenta flashes de encarnações passadas por vezes, não necessariamente a que acabara de concluir. 
Nesse contexto pode haver alguma confusão no fluxo mental em adaptação, tendo como sintomas mais comuns a desconexão com a realidade, fazendo com que o espírito permaneça sob influência da matéria ora sem ânimo. Alguns pelo reflexo da vontade inconsciente permanecem junto aos corpos sem ânimo vital como se ainda tivesse alguma conexão, através dos reflexos vibratórios ainda constantes na matéria em decomposição. Quanto menos intensos esses reflexos ao longo do tempo, maior o equilíbrio mental de conexão com a realidade o espírito experimenta. Esses reflexos vibratórios na matéria sem ânimo vital pode durar mais ou menos tempo, dependendo do choque desencarnatorio a que o espírito experimentou. Em suma, quanto mais abrupto for o desencarne, maior o reflexo vibratório residual.
Há também aqueles espíritos que experimentam situações atípicas da realidade dimensional, retroalimentadas por suas crenças e crendices durante a encarnação. Quanto maior tivera sido suas crenças, maior a probabilidade de o espírito experimentar alguma fantasia criativa. Por exemplo, um católico fervoroso que experimenta o desenrcarne por suicídio, retroalimenta sua mente com a crença da culpa extrema por ter cometido um pecado capital, provavelmente experimentará dores e lacerações como se tivesse no próprio "inferno" por ele aprendido. Como toda crença limitante, quanto mais retroalimentada maior o tempo em fantasia criativa, o que fará com que aos poucos se perca ainda mais da realidade. Não muito raramente esses espíritos necessitam de socorro para sair da fantasia que se colocam, pois não há como ter alavancas que o tragam a ver o momento presente. Lembrando que largando o envoltório material denso, tudo torna-se moldável a sua capacidade em manipular energia, moléculas, rearranjando o ambiente ao seu redor de acordo com a vontade. Esses espíritos geralmente tem em suas crenças sentimentos fortíssimos que os conectam a essa fantasia criativa, mas que de nada tem em verdade fora dos limites da sua consciência, apenas o sofrimento solitário em uma zona intermediária da evolução. Mas o segredo velado sobre a manipulação de energia vital, espiritual, é que ela se submete aos sentimentos verdadeiros, aqueles que sobrepõem a consciência. Quanto mais intenso o sentimento envolvido maior a capacidade em manipular energias vitais.
Há ainda uma dezena de outros sintomas experimentados ao desencarnar, geralmente associados a classe espiritual do indivíduo. Porém o que há de verdade ao desenlace material denso, se segue uma "segunda chance" ao espírito, que se vê mais leve e desprovido de suas vestes pesadas, podendo refletir os erros cometidos, auxiliar aos encarnados que estiveram consigo, perdoar os erros contra si e orar com arrependimento sincero aguardando o encontro com o espírito da transitoriedade, aqui nominados por nós de ceifadores. Estes distribuídos em classes também, desprovidos de raciocínio próprio, encarregados apenas de conduzir segundo sua classe os espíritos em semelhante vibração à dimensão que mais se aproxima da sua realidade. Daí a importância de retomar a consciência o quanto antes após o desencarne e buscar a mudança vibracional que estivera quando encarnado, buscando sublimar seu perispírito e ser reconhecido por um ceifador de classes menos densas ou superiores, sendo conduzido assim a estações transitórias de tratamento ou "colonias espirituais" como nominado em outros momentos, podendo instruir-se e evoluir buscando fases dimensionais ainda menos densas e vibratoriamente mais sublimes. Por vezes a renitencia no reconhecimento de seus erros fazem com que alguns espíritos sejam tragados por "ceifadores de encarnação corretiva" (nome dado por nós para melhor entendimento), onde ultrapassado o limite dado aos espíritos para sua evolução momentânea, são conduzidos coercitivamente a uma nova encarnação em orbes inferiores ao que acabara de experimentar. Nestes casos o plano encarnacional estará a cargos de espíritos trabalhadores zoneados no limbo (interfases dimensionais) , que tem por missão fundamental resgatar, conduzir e encaminhar espíritos endurecidos de moral e intelecto espiritual a dimensões apropriadas com a densidade energética que se encontra, essas geralmente fora do orbe natural da última encarnação, por questões de harmonia energética para não interferir na rede neural superior que envolve todo orbe (Aqui antes chamada de egrégora, em se tratando de orbes torna-se incorreta a denominação por exercer uma função diferenciada em relação a micro redes locais, aí sim ainda pode permanecer a denominação de egrégora).


Boanerges Teixeira
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