Vivemos boa parte nossas vidas como se não existisse amanhã.
A última cerveja, a última transa, a última balada. Somos escravos de nossos
desejos e não percebemos quanto nos entregamos ao inimigo de nossas almas. Digo
inimigo sim, pois a todos aqueles que não acreditam na personificação do mal,
lhes digo, ele existe. É ardiloso, astuto, utiliza de todas as nossas fraquezas
e anseios mais materiais. Ele joga com nossas vidas e nos leva a uma infinidade
de futilidades que transbordam a moral cristã em toda sua essência. Sim, podem
dizer alguns de meus irmãos, muito tem de nosso livre arbítrio e colocar a
culpa em uma força maligna exterior é muito fácil. Mas aí mora a jogada de
mestre, ele não te pega pela mão, ele te incita a inclinar por decisões fáceis,
por situações que te deixem sensibilizados pelo senso comum. Porém, quão vazio
encontra-se o senso comum de nossa humanidade? Hoje meus irmãos queridos, venho
a vós alerta-los quanto a este adversário perigoso e sagaz, ele está a espreita
aguardando, esperando que baixes teu padrão moral e no final diz um sínico: “Vai
fundo, a vida é curta!”. Sempre caímos como crianças enganadas por traficantes
na porta da escola. Somos muito tendenciosos a porta larga, muito frágeis a
dor, preferimos o prazer a ter que sofrer pela verdade. Vigiai e orai, esta é a
lei, coloquem este lema como norte que te guie em todas as tuas decisões, e perceberá
que venceu vosso adversário, retornou à casa de teu Pai. “Eu sou a luz do
mundo, vinde a mim todos que sofreis e sereis confortados”. Fiquem com deus e
não duvidem do mal, pois ele não duvida de nossas fraquezas.
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