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domingo, 11 de junho de 2023

Espiritualidade do Novo Mundo - Parte 2


2. Fases Dimensionais

Denominamos de fases dimensionais às múltiplas camadas etéreas de convivência, trabalho e evolução. Cada orbe tem sete fases que não se conectam energeticamente com as fases de outros orbes. Assemelhando-se as cordas de um violão, essas fases se sobrepõem com um espaço entre elas denominado de limbo transitório (nome dado por nós por parecer mais apropriado), tendo cada fase uma vibração energética que lhe é característica. 
Há fases mais densas e mais sublimes, quanto mais densa a fase dimensional mais lenta a vibração energética e mais próxima da fase estritamente material. Nas fases mais densas se encontram espíritos moralmente deficientes, geralmente desprovidos de consciência da condição que se encontram. Via de regra são apegados aos sentidos superficiais da matéria física, não se permitindo vislumbrar além do micro espaço ao seu redor.
Indo ao outro extremo, nas fases mais sublimes encontram-se os espíritos dotados de moral elevada e consciência universal aguçada. Estes executam tarefas de planejamento e supervisão dos trabalhos sobre o orbe, não apenas concernentes aos espíritos por assim dizer humanos, mas também toda a evolução da Criação, dos seres vivos e não vivos. Estes espíritos não necessitam de percepção dos sentidos físicos pois tem consciência elevada da tramutação e da manipulação de energias, sejam elas sutis ou de matéria universal primária (esta deu origem a toda Criação universal). Nessas fases não há qualquer tipo de sociedade organizada, mais se assemelham a empresas auto funcionais, onde todos os trabalhos são executados de forma altamente eficientes e extremamente precisos. Não há delimitação de função, os espíritos ali presentes já foram criados dotados de capacidades específicas ao trabalho que realizará e instintos que o conduzem à sua função.
Poderíamos chamar esses espíritos de "puros", pois jamais encarnaram e nem irão encarnar em orbes mais densos, mesmo que seja em missão divina. O equilíbrio energético aí é fundamental, daí existirem seres dotados de capacidades e forças incríveis, podendo canalizar as energias de todas as fases abaixo deles para repelir qualquer possibilidade de interferência de seres inferiores. Eles formam uma espécie de rede protetora em volta dessas fases, vibrando em uma frequência completamente indetectável aos seres criados à evoluir. 
À medida que consegue ascender a fases mais sublimes, o espírito experimenta sentidos mais apurados podendo compreender sua própria situação evolucional e até instruir-se buscando o esclarecimento de sua jornada etérea, tendo como fim de sua jornada evolutiva a escalada em fases em que vibram espíritos trabalhadores divinos não puros de seu orbe, estes sim executam tarefas e missões em todos as fases, encarnados ou não. Podem sim esses espíritos em evolução eventualmente e por merecimento moral, ascender a fases de outros orbes, progredindo assim ainda mais em busca da luz divina, mas essa ascensão é extremamente criteriosa e não depende apenas da evolução individual, mas de análises complexas acerca do impacto de suas energias transitórias sobre o novo orbe.
Aqui vale a ressalva do conceito anterior, espíritos não puros jamais ascenderão aos extremos das fases dimensionais de seu orbe. O "céu" pregado por muitas religiões, o local onde habita o Criador não pode ser alcançado por espíritos dotados de uma evolução natural, pois sua carga de energia transitória tornaria a rede neural superior dessas fases extremamente instável, prejudicando a passagem, o envio e o recebimento de energias, desequilibrando a harmonia energética primária, que abastece todas os orbes.
Buscando esclarecer acerca dos conceitos ora recebidos pela humanidade, também não há possibilidade de chegar ao "inferno" por assim dizer, pois este como é definido não existe. Nas fases dimensionais mais inferiores estão espíritos endurecidos de moral, mas também àqueles que se prendem às suas culpas mais latentes, permanecendo em devaneio mental do espírito o que os levam a um loop real de sofrimento constante até que possa quebrar esse ciclo, seja por auto conhecimento ou por socorro de espíritos missionários de resgate. Como dito anteriormente, a depender da intensidade de suas crenças ele pode sim experimentar seu próprio "inferno" ou seu próprio "céu". Se pudéssemos fazer uma comparação para melhor entendimento, seria como uma cidade imensa com "mini cidades" aos milhões, onde cada um preso a sua própria culpa não consegue sequer perceber a realidade do outro ao seu redor. Mas sim, estes espíritos podem hora ou outra libertar-se de seus devaneios e ascender a fases menos comprometidas vibratoriamente. Mais a frente falaremos das fases fora da organização natural de cada orbe, onde habitam seres diferenciados não podendo nomina-los sequer de espíritos, desde fases onde habitam espíritos trevosos e malignos, a fases onde habitam seres em essência divinos não definidos pela pureza como a conhecemos, mas descendentes da energia criativa universal.

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