O amor
divino, o amor que consola, defina amor. Sentimento, instrumento, ego, prazer.
Sente-se com o corpo, mas ilustra-se com a alma. Singelos sinais que nos tornam
reflexos de nossos anseios. Sim, expectativas que nascem, que vão e vem sem
propósito. Fulguram na grande história, grandes enlaces amorosos. Destempero,
loucura, paixão, ilusão. Mas realmente o que se sente, sela a alma com algo
inexplicável, blindado, sensível e forte. Muito mais em expressões que atitudes.
Verificamos com nossas consciências se estamos insanos, respondemos antes dela:
porque não? Dizem por aí que se morre de amor. Luxúria, sexo, vibrações, isso
também é amor. A inconstante dúvida que te cerca é: É correto amar dessa forma,
ou daquela? Ou será que nunca amei?
Atitudes de
criança em velhos barbados, dondocas e idosos, tudo impensado, puro instinto,
puro amor. O que esperar de quem se ama? Não espere, pois pode-se amar
enlouquecidamente, ou apenas acarinhar o que se ama. Não há certo ou errado,
apenas frutos de uma herança digna de prediletos de um rei. Mas há coerência,
se colocardes este rei como modelo, singelo,simples, humilde. E aí, já amou?
Há muito o
que explorar em nossos corações, mas muito pouco o que calcular, pelo menos em
se tratando de amor.
Verdades
muitas, mentiras aos milhares, inveja, ciúme, a quem realmente amas? A alguém
ou algo, ou simplesmente a ti mesmo? Nada contra, mas uma única verdade os
deixa a pensar: Se amardes mais a ti que a teu próximo, será amor?
Reflexos de
uma iluminação mundana, obscurecendo a tua alma. Convido-te a redescobrir este
sentimento com incontáveis adjetivos. Ame tudo e a todos, ame o sol, a lua e as
estrelas, as árvores, os bichos, a vida. Seja belo como ele, seja louco como
ele, multiplique-se como ele. Invista nesse crescimento, mude a perspectiva,
somente seja o amor.
M.C. (Autoria preservada)