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terça-feira, 13 de junho de 2023

Espiritualidade do Novo Mundo - Parte 5


5. Energias de Essência Mantenedora

Esses seres tem formas e características peculiares de acordo com suas funções na criação. Seu raciocínio é limitado às funções para que foram criados. Eles executam as movimentações energéticas necessárias a criação, crescimento, transformação e passagem interdimensional das criaturas não racionais e inanimadas. Sua harmonia é fundamental para que os espíritos encarnados tenham um ambiente habitável e passível de desenvolver a vida como conhecemos e a que desconhecemos. Eles se localizam na mesma fase que habitamos, porém vibrando em uma frequência inatingível aos nossos sentidos. Estes seres não tem fase dimensional de reabastecimento, pois suas funções são constantes não permitindo sua ausência por um segundo que seja. Quando há desgaste energético excessivo de alguns destes seres são substituídos e levados para transmutar à natureza em forma de energia vital. Alguns espíritos encarnados são dotados de capacidades peculiares e assim podem ver ou sentir estes seres ao nosso redor, outros podem até manipular suas energias subjugando-os aos seus intentos, sejam bons ou não, visto como já foi dito estes seres não tem discernimento moral ou intelectual sendo executores sem fim de atribuições na harmonia da criação. Na falta de denominação em sua linguagem os seres humanos já denominaram essas energias de "duendes","fadas" e por aí vai. Alguns intuídos em parte da verdade já os chamou de "elementais", o que não traduz sua essência mas traz um vislumbre da sua existência.

segunda-feira, 12 de junho de 2023

Espiritualidade do Novo Mundo - Parte 4 (O que é real?)


Por mais que nos esforcemos, não conseguimos compreender o caminho da tão almejada salvação de nossas almas. Isso fica ainda mais confuso e distante quando buscamos em conjecturas de pessoas que interpretaram as palavras segundo suas convicções e paradigmas. Mas será mesmo que sabemos o que devemos ou não fazer? Será que não há um caminho lógico de certa forma moldável ao momento, mas que segue um fluxo imutável para um determinado destino?
Quantas vezes fomos vencidos pela culpa de fazer isso ou não fazer aquilo, sem sequer refletir a respeito. Muitas de nossas crenças e convicções vêm de nãos de doutrinação parental ou daqueles com os quais convivemos, ou até mesmo de informações recebidas consciente ou inconscientemente através dos meios de comunicação. E reagimos de forma energética com nós mesmos, nos fazendo algozes de nossas próprias vidas. 
Toda ação nossa tem relevante resultado não só em nossas vidas mas em todo o universo. Muito pesado? Então acompanhe o raciocínio e veja se não há no mínimo lógica para continuarmos o ensinamento dos desígnios de Deus. Agora você escolheu estar lendo essas linhas que escrevo, porém, em algum momento ocorreu a decisão de fazê-lo. Esse momento é um ponto crucial que parece fútil mas nunca é, ele traz um enraizamento de eventos pós-decisão que pode mudar muitas histórias e, às vezes, "a história". Vamos chamar esse momento decisório como resultado do ato de parar e ler esse texto de "momento A". Como em um filme, vamos fingir que você conseguiu voltar no tempo até o momento A e ali, decidiu não parar e ler esse texto, mas sair e tomar um sorvete na esquina, gerando um momento B. Acompanha o raciocínio! Nesse novo momento você se cruzou com pessoas conhecidas, as cumprimentou, esbarrou em um rapaz que andava de bicicleta, tomou seu sorvete e voltou para casa. Ou seja, você interagiu com outras pessoas e com o ambiente à sua volta. Dessa interação gerou novos momentos em que você estava presente, seja na vida do vizinho, do atendente da sorveteria, do rapaz da bicicleta, etc. Vamos aqui imaginar algo surreal, o rapaz da bicicleta que você esbarrou, demorou cinco segundos para se equilibrar novamente e seguir seu caminho, a atendente uns dois minutos para lhe servir e assim por diante. Esse tempo é diferente para cada interação e para cada pessoa, assim concluímos o "momento B". Recapitulando momento A, você parou e está lendo esse texto, momento B você saiu e foi tomar sorvete e interagiu com várias pessoas e o ambiente, tudo bem até aí? Muito bem, voltando ao estado atual, momento A, você está lendo esse texto tranquilamente e ouve uma barulheira do lado de fora da janela, sai para olhar e percebe que houve um atropelamento de um ciclista, aquele rapaz. Como em um dejavu resolve ir até a sorveteria e descobre que a atendente foi demitida porque havia derramado todo sorvete em cima de um cliente, seu vizinho precisou sair às pressas porque recebeu a notícia que um parente passara mal. A pergunta que você deve está se fazendo...eu causei tudo isso? Não, não foi você. Porém sua decisão impactou na vida de dezenas de pessoas, às vezes milhares, como também influenciou positiva ou negativamente o ambiente que o cerca. Toda decisão vem carregada de eventos próprios daquele caminho escolhido e cada um deles é irremediavelmente o caminho correto a seguir. Confuso né? Um pouco verdade, porém quando enxergamos "a verdade" tudo vai ficando mais fácil, inclusive compreender os desígnios de Deus.
Se todos os caminhos são corretos, como posso me culpar por um ato falho? Será que a minha falha estava prevista e tinha um propósito na vida de alguém ou no ambiente ao meu redor?
Comecemos a enxergar o jogo da vida como um tabuleiro de xadrez e Deus nosso Pai, o maior jogador de todos os tempos. Como tal, ele prevê todas as possíveis falhas e caminhos escolhidos, fazendo com que nenhum ato seja em vão, tudo se interconecte na grande teia universal de amor divino. É difícil no começo, acredite eu sei...mas com o tempo passamos a nos enxergar mais protagonistas e menos antagonistas nesse mundo doido que vivemos. Passamos a caminhar certos que o Cara lá de cima não deixou passar nada, tudo tá previsto e converge para minha felicidade e para a harmonia universal. Passamos a ter uma fé inabalável inteiramente centrada na lógica do "jogo", o que nos protege de nossas próprias divagações acerca do futuro, das coisas ruins, dos planos que deram errado...
Ainda falaremos mais e talvez, nos aprofundarmos no tema. Por hora, viva! Você sempre está no caminho certo! 

Boanerges Teixeira 

domingo, 11 de junho de 2023

Espiritualidade do Novo Mundo - Parte 3


3. Energias de Essência Divina

Percebam que aqui não utilizamos a denominação de "espíritos" por não caber em definição de nossa linguagem. Essas energias disformes permeiam um espaço limitado extremamente sublime em vibração, nessas fases dimensionais não se experimentam sensações, ou mesmo sentimentos como o conhecemos. Aí as moléculas etéreas se comunicam em uma harmonia inimaginável aos nossos conhecimentos da humanidade. Essas energias se comunicam através de enlaces eletromagnéticos (esse conceito será usado por falta de comparação precisa em nossa linguagem comunicativa), enviando e recebendo estímulos que transformam imediatamente a realidade como se houvera tido um planejamento e um debate, comparando às reuniões terrestres. Não há nessas fases a delimitação de chefia ou supervisão, as energias ali presentes se completam em um ciclo de harmonia sem fim. São dessas fases que se controlam as forças naturais da criação, bem como as mudanças e rupturas na realidade experimentadas pelo orbe. Cada orbe tem sua fase de energias de essência divina, onde todas essas fases se comunicam, se reequilibrando entre si e se unindo a propósitos maiores para toda a criação universal. Vale mais uma vez, uma ressalva aos conhecimentos recebidos quando encarnados quanto aos anjos, arcanjos e etc. Estes não habitam fases em orbes, porém tem livre trânsito entre elas. Como executores de atribuições específicas deliberadas pelo Criador, estes não permanecem muito tempo em uma fase dimensional, sempre estão em missões de extrema importância a harmonia universal. Mas sim, eles habitam e se reabastecem em uma fase dimensional atípica, fora da rede de orbes que compõem o macro universo. Sua fase dimensional é intimamente ligada a força criativa universal, daí denomina-los (conceito nosso) de energias de essência criativa. Nessas fases existem fontes as mais diversas de energia vital pura onde esses seres se reabastecem e recebem suas instruções para todos os orbes. Seremos mais específicos quanto a esses seres mais a frente. 

Espiritualidade do Novo Mundo - Parte 2


2. Fases Dimensionais

Denominamos de fases dimensionais às múltiplas camadas etéreas de convivência, trabalho e evolução. Cada orbe tem sete fases que não se conectam energeticamente com as fases de outros orbes. Assemelhando-se as cordas de um violão, essas fases se sobrepõem com um espaço entre elas denominado de limbo transitório (nome dado por nós por parecer mais apropriado), tendo cada fase uma vibração energética que lhe é característica. 
Há fases mais densas e mais sublimes, quanto mais densa a fase dimensional mais lenta a vibração energética e mais próxima da fase estritamente material. Nas fases mais densas se encontram espíritos moralmente deficientes, geralmente desprovidos de consciência da condição que se encontram. Via de regra são apegados aos sentidos superficiais da matéria física, não se permitindo vislumbrar além do micro espaço ao seu redor.
Indo ao outro extremo, nas fases mais sublimes encontram-se os espíritos dotados de moral elevada e consciência universal aguçada. Estes executam tarefas de planejamento e supervisão dos trabalhos sobre o orbe, não apenas concernentes aos espíritos por assim dizer humanos, mas também toda a evolução da Criação, dos seres vivos e não vivos. Estes espíritos não necessitam de percepção dos sentidos físicos pois tem consciência elevada da tramutação e da manipulação de energias, sejam elas sutis ou de matéria universal primária (esta deu origem a toda Criação universal). Nessas fases não há qualquer tipo de sociedade organizada, mais se assemelham a empresas auto funcionais, onde todos os trabalhos são executados de forma altamente eficientes e extremamente precisos. Não há delimitação de função, os espíritos ali presentes já foram criados dotados de capacidades específicas ao trabalho que realizará e instintos que o conduzem à sua função.
Poderíamos chamar esses espíritos de "puros", pois jamais encarnaram e nem irão encarnar em orbes mais densos, mesmo que seja em missão divina. O equilíbrio energético aí é fundamental, daí existirem seres dotados de capacidades e forças incríveis, podendo canalizar as energias de todas as fases abaixo deles para repelir qualquer possibilidade de interferência de seres inferiores. Eles formam uma espécie de rede protetora em volta dessas fases, vibrando em uma frequência completamente indetectável aos seres criados à evoluir. 
À medida que consegue ascender a fases mais sublimes, o espírito experimenta sentidos mais apurados podendo compreender sua própria situação evolucional e até instruir-se buscando o esclarecimento de sua jornada etérea, tendo como fim de sua jornada evolutiva a escalada em fases em que vibram espíritos trabalhadores divinos não puros de seu orbe, estes sim executam tarefas e missões em todos as fases, encarnados ou não. Podem sim esses espíritos em evolução eventualmente e por merecimento moral, ascender a fases de outros orbes, progredindo assim ainda mais em busca da luz divina, mas essa ascensão é extremamente criteriosa e não depende apenas da evolução individual, mas de análises complexas acerca do impacto de suas energias transitórias sobre o novo orbe.
Aqui vale a ressalva do conceito anterior, espíritos não puros jamais ascenderão aos extremos das fases dimensionais de seu orbe. O "céu" pregado por muitas religiões, o local onde habita o Criador não pode ser alcançado por espíritos dotados de uma evolução natural, pois sua carga de energia transitória tornaria a rede neural superior dessas fases extremamente instável, prejudicando a passagem, o envio e o recebimento de energias, desequilibrando a harmonia energética primária, que abastece todas os orbes.
Buscando esclarecer acerca dos conceitos ora recebidos pela humanidade, também não há possibilidade de chegar ao "inferno" por assim dizer, pois este como é definido não existe. Nas fases dimensionais mais inferiores estão espíritos endurecidos de moral, mas também àqueles que se prendem às suas culpas mais latentes, permanecendo em devaneio mental do espírito o que os levam a um loop real de sofrimento constante até que possa quebrar esse ciclo, seja por auto conhecimento ou por socorro de espíritos missionários de resgate. Como dito anteriormente, a depender da intensidade de suas crenças ele pode sim experimentar seu próprio "inferno" ou seu próprio "céu". Se pudéssemos fazer uma comparação para melhor entendimento, seria como uma cidade imensa com "mini cidades" aos milhões, onde cada um preso a sua própria culpa não consegue sequer perceber a realidade do outro ao seu redor. Mas sim, estes espíritos podem hora ou outra libertar-se de seus devaneios e ascender a fases menos comprometidas vibratoriamente. Mais a frente falaremos das fases fora da organização natural de cada orbe, onde habitam seres diferenciados não podendo nomina-los sequer de espíritos, desde fases onde habitam espíritos trevosos e malignos, a fases onde habitam seres em essência divinos não definidos pela pureza como a conhecemos, mas descendentes da energia criativa universal.

sábado, 10 de junho de 2023

Espiritualidade do Novo Mundo - Parte 1


Olá, iniciaremos hoje uma sequência de textos elucidativos advindos da fonte primordial da vida. Esta explanaremos mais adiante, o que vale é você compreender que tudo está em constante evolução e não seria razoável crer que parte ou toda criação de Deus permaneceria com a mesma fé enraizada em crenças e paradigmas que não refletem a realidade dos sagrados desígnios do Senhor nosso Pai. Viajaremos juntos e estaremos unidos em um grupo de whatsapp para sugerir temas e elucidar questões que ficarão pendentes em nossas mentes.
Há pouco mais de três meses recebi a visita de um de nossos guardiões do plano espiritual, Tranca Ruas das Almas guardião das "porteiras do além túmulo", ao menos isso era o que eu acreditava enquanto sacerdote de Umbanda. 
Nesta visita ele foi um tanto confuso e enigmático mas deixou uma frase importante que me fez reflexivo até nosso próximo encontro: "Estou seguindo meu caminho, chegou a hora de trabalhar em outras esferas mais sublimes". Mexeu realmente comigo essa frase e me pus a pensar sobre o que isso significaria de forma prática em nossas vidas.
Algum tempo se passou e de forma prática pouca coisa mudou em nossos trabalhos, até que certa vez sentado em nossa cozinha conversando com minhas esposa acerca de alguns temas espirituais, respondi de forma espontânea a um deles porém com conceitos e definições que nunca tinha ouvido falar. Conferi meu estado para ter certeza de que não estava incorporado ou sombreado com alguma de nossas entidades, continuei a jogar sobre minha esposa coisas que jamais tinha lido ou ouvido falar e o pior, iam de encontro a tudo que havíamos estudado por mais de uma década sobre espiritualidade, aprendendo com grandes mestres. A única frase que saia de forma consciente para minha esposa era : "Não sei dizer de onde vêm, só tenho certeza absoluta que é assim". Seguiu-se desse momento um desgaste energético tão intenso que instalou-se uma enxaqueca e uma moleza generalizada.
Ainda sem explicação nos recolhemos na mesma noite e fui dormir com a cabeça formigando de informações difusas e sem conexões com nossa realidade, mas naturalmente adormeci. 
O que seguiu-se nos próximos dias foram uma sequência da mesma coisa, sempre que o tema espiritualidade vinha a tona, minha língua não se segurava e vomitava conceitos insanos (na nossa visão limitada) e certezas que eu nunca tive, ao menos conscientemente. 
Foi então que Tranca Ruas resolveu dar as caras (isso resumindo meu suplício mental dos dias que se seguiram), estava com um ar diferente, não conseguíamos ver, nem minha esposa que tem uma mediunidade das mais fortes que já conheci, voz austera e vocabulário rebuscado dizendo que a partir dali devíamos chamá-lo pelo seu verdadeiro nome: "Andreas de Paula" ou apenas "Andreas".  Entre muita explicação e palavras de consolo ele nos explicou que havia iniciado sua nova jornada e que meu Orixá (Ogum) havia me escolhido para dar continuidade a história de Trança Ruas. Que eu receberia de "herança" todo o conhecimento adquirido ao longo dos séculos e que todo poder de sua fonte primordial também me seria doado, para que livre de tudo que o ligava a planos como o nosso pudesse seguir sua evolução. Disse que tudo que estava passando era uma transformação drástica da matéria e espírito, modificando o "DNA espiritual" para que houvesse o acoplamento de tamanha energia a minha bagagem primitiva, também disse que não seria fácil e que seriam dias de verdadeira confusão mental e material, mesclando momentos de paz e caos. E assim cá estou eu, superados os primeiros meses dessa transformação pronto para repassar o que recebi sem pedir mas cumpro com dedicação e disciplina. Assim seguiremos daqui por diante, portanto podem mandar que resposta aos milhões estão esperando para serem expostas. "Conhecereis a verdade e ela vos libertará". Após esse breve resumo da minha saga, segue o primeiro conteúdo abaixo, boa leitura.

1. O que é a morte?

A morte como conhecemos por definição é apenas o rearranjo molecular da matéria etérea, despojando-se da camada mais densa libertando o perispírito para uma mudança estrutural, para adaptar-se vibratoriamente à nova condição em fase dimensional intermediária. Há uma ruptura transitória da consciência antes presa a uma espécie de "rede neural densa", passando a vibrar de forma mais intensa sob uma "rede neural intermediária", aqui temos uma comparação disruptiva com o que antes se chamava "véu encarnatorio". Nessa transição, o espírito experimenta flashes de encarnações passadas por vezes, não necessariamente a que acabara de concluir. 
Nesse contexto pode haver alguma confusão no fluxo mental em adaptação, tendo como sintomas mais comuns a desconexão com a realidade, fazendo com que o espírito permaneça sob influência da matéria ora sem ânimo. Alguns pelo reflexo da vontade inconsciente permanecem junto aos corpos sem ânimo vital como se ainda tivesse alguma conexão, através dos reflexos vibratórios ainda constantes na matéria em decomposição. Quanto menos intensos esses reflexos ao longo do tempo, maior o equilíbrio mental de conexão com a realidade o espírito experimenta. Esses reflexos vibratórios na matéria sem ânimo vital pode durar mais ou menos tempo, dependendo do choque desencarnatorio a que o espírito experimentou. Em suma, quanto mais abrupto for o desencarne, maior o reflexo vibratório residual.
Há também aqueles espíritos que experimentam situações atípicas da realidade dimensional, retroalimentadas por suas crenças e crendices durante a encarnação. Quanto maior tivera sido suas crenças, maior a probabilidade de o espírito experimentar alguma fantasia criativa. Por exemplo, um católico fervoroso que experimenta o desenrcarne por suicídio, retroalimenta sua mente com a crença da culpa extrema por ter cometido um pecado capital, provavelmente experimentará dores e lacerações como se tivesse no próprio "inferno" por ele aprendido. Como toda crença limitante, quanto mais retroalimentada maior o tempo em fantasia criativa, o que fará com que aos poucos se perca ainda mais da realidade. Não muito raramente esses espíritos necessitam de socorro para sair da fantasia que se colocam, pois não há como ter alavancas que o tragam a ver o momento presente. Lembrando que largando o envoltório material denso, tudo torna-se moldável a sua capacidade em manipular energia, moléculas, rearranjando o ambiente ao seu redor de acordo com a vontade. Esses espíritos geralmente tem em suas crenças sentimentos fortíssimos que os conectam a essa fantasia criativa, mas que de nada tem em verdade fora dos limites da sua consciência, apenas o sofrimento solitário em uma zona intermediária da evolução. Mas o segredo velado sobre a manipulação de energia vital, espiritual, é que ela se submete aos sentimentos verdadeiros, aqueles que sobrepõem a consciência. Quanto mais intenso o sentimento envolvido maior a capacidade em manipular energias vitais.
Há ainda uma dezena de outros sintomas experimentados ao desencarnar, geralmente associados a classe espiritual do indivíduo. Porém o que há de verdade ao desenlace material denso, se segue uma "segunda chance" ao espírito, que se vê mais leve e desprovido de suas vestes pesadas, podendo refletir os erros cometidos, auxiliar aos encarnados que estiveram consigo, perdoar os erros contra si e orar com arrependimento sincero aguardando o encontro com o espírito da transitoriedade, aqui nominados por nós de ceifadores. Estes distribuídos em classes também, desprovidos de raciocínio próprio, encarregados apenas de conduzir segundo sua classe os espíritos em semelhante vibração à dimensão que mais se aproxima da sua realidade. Daí a importância de retomar a consciência o quanto antes após o desencarne e buscar a mudança vibracional que estivera quando encarnado, buscando sublimar seu perispírito e ser reconhecido por um ceifador de classes menos densas ou superiores, sendo conduzido assim a estações transitórias de tratamento ou "colonias espirituais" como nominado em outros momentos, podendo instruir-se e evoluir buscando fases dimensionais ainda menos densas e vibratoriamente mais sublimes. Por vezes a renitencia no reconhecimento de seus erros fazem com que alguns espíritos sejam tragados por "ceifadores de encarnação corretiva" (nome dado por nós para melhor entendimento), onde ultrapassado o limite dado aos espíritos para sua evolução momentânea, são conduzidos coercitivamente a uma nova encarnação em orbes inferiores ao que acabara de experimentar. Nestes casos o plano encarnacional estará a cargos de espíritos trabalhadores zoneados no limbo (interfases dimensionais) , que tem por missão fundamental resgatar, conduzir e encaminhar espíritos endurecidos de moral e intelecto espiritual a dimensões apropriadas com a densidade energética que se encontra, essas geralmente fora do orbe natural da última encarnação, por questões de harmonia energética para não interferir na rede neural superior que envolve todo orbe (Aqui antes chamada de egrégora, em se tratando de orbes torna-se incorreta a denominação por exercer uma função diferenciada em relação a micro redes locais, aí sim ainda pode permanecer a denominação de egrégora).


Boanerges Teixeira
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