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sábado, 9 de maio de 2020

Ode a Humanidade


Tanta falta de esperança, tantos desamores, por onde caminha a humanidade? 
Sempre muito cheios de si, empoderados pelo orgulho de vossa ciência ou apenas de vossa inquietação comunicativa, deliberam sobre a vida e sobre a morte. Nem sequer respeitam vossos sábios, ultrapassam os limites da humilhação tão necessária àqueles que o conhecimento detém.
Por onde caminha a humanidade?
Nem um prato de comida, ou um copo de água, servir virou sinônimo de fraqueza, de falta de esperteza, guardaste ao menos em vossa imaginação o teu santo irmão na Cruz? Foste longe e não saíste do lugar. Buscaram tanto e tão pouco encontraram, foram muitos e enriqueceram tão pouco. Será mesmo que fostes capazes de merecer evoluir com este planeta tão maravilhoso?
Por onde caminha a humanidade?
Dos animais nem mais o sustento, resta a estes apenas o alento de sentir-se lixo como se vida não tivessem. Nem gastando se faz merecedor de amor tão inocente que um animal pode lhe trazer, ignora o suor de seu trabalho gastando ao comprar companhia e jogando a sarjeta tão doce harmonia. Ah os animais! Doces criaturas que trazem amor na origem, em sua genética a servidão, a compaixão e a generosidade...qualidades tão estranhas a vossa humanidade mas tão intimamente interessante e intrigante, como se lá longe alguém pudesse desenhar apenas ouvindo tais adjetivos, simples, apenas palavras, mas renitentes em nos lembrar de alguém esquecido, ou será de nós mesmos? 
Por onde caminha a humanidade?
Parei de perguntar, pois redundante dúvida sempre me fica no ar. Busquei e já não mais encontrei, apenas a história de uma esperança perdida e de um futuro esquecido. Humano, humanidade, divindade...será que ainda poderei conhecer-te? Somente a eternidade dirá, pelos caminhos que o Criador me der. Quem sabe, um dia, posso encarnar e me olhar em um espelho, sorrindo sempre de orelha a orelha, reconhecendo que sou humano de novo.

Raquel Soares 

quinta-feira, 7 de maio de 2020

A Luz Violeta da Consolação


A todos os nossos mais fraternos cumprimentos. Trazemos a vós a irradiação violeta para amenizar vossas dores mortais diante de tão dolorosa prova. Muitos irmãos estão neste exato momento em socorro mental a todo o orbe terrestre, emanando fluídos e vibrações de luz para que vocês consigam libertar-se das amarras da escravidão material, que só vos permite enxergar a dor e a solidão. Somos a luz do EU divino soprando aos vossos ouvidos para que vossas almas se elevem e se conectem ao Todo. O Todo pela parte e a parte do Todo, reflitam, somos vários porém somos um. Em nome da força universal criacional, subjugamos pelo amor toda onda de terror sobre vosso orbe pelas próximas doze horas, para que possam reeguer-se na fé em Jesus Cristo, vosso amabilissimo diretor deste plano. Sois o sal da Terra, desta mesma Terra tão maltratada por vossos povos ao longo de décadas e décadas. Mas parte de um todo maior, que criou não só vossas semelhanças divinas, mas toda a natureza que vos cerca e chora. Reflitam e reconciliem-se com Gaia, ela clama vossa intercessão para que unidos possam novamente, sem intermediários enxergar o Criador. Lutai com toda força vital do seu ser para ver além de vossos sentidos, é hora de sentir, de refletir e reinventar o ser humano, como humano, como divino, como ser dominante de toda a criação. O elo entre Deus e Gaia.
Ficai em paz, olhai para o alto, reverencia vossas raízes e lembra que o mundo não está sob vossos pés, mas está aonde teus olhos não podem ver.

Um Pleiadiano

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Mensagem recebida em 24/02/2020

Estive longe minha mãe querida, nada me foi tão difícil começar imaginar sua dor quando de minha partida. Nem mesmo o tempo me faz esquecer cada lágrima sua sobre meu corpo inerte sobre aquela pedra. Enxerguei tarde demais quando realmente vi que a senhora estava sempre por mim, em tudo, em todas as situações. Me foi amargo o sabor do desligamento, me prendi em minha culpa por te ignorar quando mais precisou. A depressão que fez com que a senhora caísse em desespero me corroeu o espírito por meses a fio. Como agulhas a me esperar o corpo dia após dia. Se puder, me perdoe minha mãe, fui soberbo e negligente com o seu amor. Me achei auto suficiente quando era apenas um ser sem rumo nesse plano cheio de tantas armadilhas. Vivo hoje bem, estou me tratando, creio que logo estarei pronto para te auxiliar mais de perto. Força minha mãe, logo estarei contigo te amparando e te guiando para longe desse sofrimento. Nunca estive longe, meu espírito ainda sangra quando penso o péssimo filho que fui, te deixei quando mais precisou de mim. Mas prometo te compensar, logo, logo.
Te amo mais que odes imaginar minha mãe querida. Beijos.

Artur Saraiva

domingo, 10 de novembro de 2019

Pátria Sofredora



Amados irmãos, é chegada a hora da grande mudança. A pátria tão amada pela espiritualidade geme em dores que podem trazer grandes tristezas para seu povo. Não façamos olhos desapercebidos diante do inevitável, como também inevitável é a vitória de Deus sobre o maligno.
Orai meus queridos, faz-se necessário grande corrente de oração em favor do Brasil, muito sangue inocente há de ser derramado pelas iniquidades do intemperismo humano. Levantai a bandeira da paz por onde for, não vos deixeis levar por discursos sem propósito que nada elevam vossa história ou de seu país. Propagai o verdadeiro amor que urge do coração daqueles que ainda tem a luz em seu coração. Serão meses difíceis, que precederão anos de grande agonia, mas fazei manter firme a fé que vos anima o espírito. Renega o supérfluo, para que o essencial não vos falte. Estoca o necessário principalmente aos pequeninos indefesos, água também, pois há de se experimentar grande fome e sede nos meses de maior crise.
Pensamento no alto, não é hora de manter-se apegado aos seus dogmas pessoais, é urgente a união sob a égide cristã. Orai, orai, orai, essa grande nação, coração do evangelho há de sobreviver, pois maior é a misericórdia de nosso Pai maior.

Marcus Trevisan,
Por Boanerges Teixeira

quinta-feira, 27 de junho de 2019

Solidão, um Estado de Espírito


Limitados por nossa consciência material, entramos em enlaces frustrantes por toda a jornada neste plano. Nada ou pouco me lembro dessa etapa já superada, poucas dores e alguma saudade me abatem vez ou outra. Aprendi muito desde meu despertar, muitos bons amigos fiz e estou indo bem comigo mesmo, me sinto mais leve e menos emblemático com o sentido da encarnação. Foram muitos e muitos anos de flagelo e aflição, solidão profunda quando não estava afundado em milhares de vozes falando ao mesmo tempo. Fui espírita, esperei muito até por essa nova fase, esperei meus guias, até mesmo ver o tal umbral que tanto se falava nas reuniões. Mas só conseguia ver a solidão, por mais que eu caminhasse não chegava a lugar nenhum, nenhum ser vivo para ver ou conversar. Impossível contabilizar os dias, pois horas parecia que nunca anoitecia, outras vezes parecia que não ia mais amanhecer. Minhas projeções mentais eram a sequela daquilo que senti quando encarnado. Por vezes sentei e somente esperei, outras dormi sem fechar os olhos, isso sim é péssimo, uma tortura sem fim. E quando finalmente resolvi parar e refletir à luz de meus ensinamentos, não vi muita conformidade ou coerência com a situação que estava vivendo, mas me serviu para perguntar a mim mesmo: "Quem sou eu?". Comecei a rever cada momento encarnado, dias inteiros em cada detalhe, cada dia de trabalho, cada dia em casa. Nunca casei, ou mesmo tive filhos, e então me perguntei: "Mudou tanto assim?", foi aí que minhas reflexões realmente fizeram algum sentido. Nada tinha mudado, a ausência do envoltório físico tirou-me apenas a distração dos olhos, pois nunca fui social com meus semelhantes, mesmo aqueles que gostavam muito de mim. Passei boa parte da vida sem sorrir de verdade, sem chorar de verdade, sem buscar conviver com a melhor parte de ser encarnado: conviver é viver. Hoje depois de tantos e muitos anos de reflexão, me sinto bem melhor, apareceu-me um bom amigo desconhecido até então, que perguntou-me a pergunta de uma vida: "Está pronto para viver?". Com grande alegria e olhos marejados respondi um enorme SIM! Ele me levou a um local onde a luz cegava os olhos no primeiro contato, mas reluzia na beleza de meus semelhantes o amor de Deus que acabara de descobrir. Desde então não consigo mais ficar só, deixar de contar uma piada, um causo como diz meu amigo Roberto, ele foi quem me ensinou que o melhor da vida não está naquilo que você pode tocar, nem naquilo que você pode ver ou ouvir, mas está em conviver com nossos semelhantes, aprender e ajudar aprendendo. Conversar, gargalhar, jogar conversa fora mesmo fora de todo foco de muitos estudos que fazemos por aqui. Por isso deixo aqui a minha história e o meu desabafo feliz...VIVA! Converse, chore, sorria, seja humano. Todo ensinamento é valioso, o que nos falta é o contexto, por isso hoje vejo que tudo que li no centro espírita que frequentava passou a fazer sentido. Independente de sua crença, acredite você está ai por alguém, por algo, não por si ou para si. Veja Deus no sorriso alheio, seja Deus no prato de comida do faminto, aja como Deus cobrindo alguém que passa frio, e principalmente converse MUITO!

Mensagem em 27/06/2019
Cláudio Sobreira